domingo, 15 de novembro de 2015

Dermatite de estase/eczema na insuficiência venosa crônica

A insuficiência venosa crônica pode levar ao aparecimento de alterações cutâneas nas pernas. A DERMATITE DE ESTASE é uma delas.
Trata-se da formação de um ambiente - geralmente situado na porção distal da perna, podendo ir até o tornozelo e o pé - de sofrimento cutâneo com formação de eczema, descamação, prurido (coceira) que pode evoluir até a formação de úlceras.

Figura 2: Fase avançada da dermatite de estase
já apresentando duas áreas em processo
de ulceração.
A dermatite de estase não costuma ser o primeiro sinal da insuficiência venosa crônica (Figura 2)
Os sinais cutâneos vão se instalando de forma paulatina e insidiosa.
Pode começar com um discreto edema (inchação) na perna que melhora com o repouso e vai piorando ao ficar mais tempo em pé ou sentado. O aparecimento de pigmentação de cor parda - alguns autores chamam de dermatite ocre - também costuma denunciar a existência do problema (Figura 1)
Figura 1: pigmentação parda que vai
aparecendo aos poucos e segue se
 alastrando e adquirindo o formato de
uma meia ou polaina.


Entre os sintomas mais relatados no eczema é o prurido ou coceira.
Em certas fases os portadores referem que se trata de uma coceira incontrolável.
O ato de coçar pode provocar lesões na pele que, se não forem tratadas, podem significar o início de uma ulceração. Em situações críticas o médico assistente pode lançar mão de corticoterapia tópica ou até mesmo sistêmica, nas doses e frequência apropriadas.